sábado, 4 de julho de 2020

Poema da Pandemia...

Meu importante tempo de vida
Paralisado por um vírus sem guarida
População mundial com medo e perdida
Vivenciando a história numa geração bandida

A máscara importante me sufoca 
Na esperança de em breve sair da toca
Na cidade deserta minha alma desfoca 
No contágio provável meu medo desloca 

Meu orgulho de cidadão moderno 
Desmorona com a dura verdade do ano
Onde a arrogância do meu poder cai o pano
E a fragilidade do existir me torna profano 

Mas a força da vida nos impele à seguir 
Nossa sobrevivência depende do prosseguir 
Da solidariedade virá o esperado emergir 
E o amanhã surgirá belo e feliz com o porvir 

Outra vez ficaremos felizes com o abraço 
Corpo à corpo sorrindo leve sem cansaço 
Meu coração batendo forte e firme como aço 
Lembrando de uma Pandemia vencida no braço